Levantar da cama, cedinho, depois de dormir, sonhar e lembrar das imagens guardadas em caixinhas de memórias inconscientes é a melhor sensação que o ser humano pode ter para começar o dia, em movimento. Ouvir os passarinhos cantando, pulando de galho em galho, numa comunicação harmoniosa, mesmo diante do barulho dos carros, na pista, é prazer que gente precisa ter, pra dizer que gosta de viver, Hoje eu acordei assim, ainda não lembrei dos sonhos, mas sei que sonhei e vou lembrar, ao longo do dia, fazendo associações com o real, certo como minha disposição em teclar,
Sabe aquela sensação de acordar e querer ficar na cama? Eu não tenho. Ao ver os raios do sol sinto necessidade de ver e estar em movimento, como espiral dialética, que nunca pára e roda, em nome do bem,
Finalmente, conseguir fazer o upload de fotos que faço sobre beleza adentro, Brasil afora, onde água,terra,ar, flores, animais e gente, são focos de um olhar transversal sobre as nossas riquezas de vida.
Nesse blog vou tentar mostrar o Belo em toda sua nobreza, mas não poderei deixar de fazer constrastes, com o degradado, o feio, o descuidado, para aguçar ações do bem em memórias cidadãs.
Ainda amanhecendo fui ao quintal, no fundo do prédio onde moro, pegar folhas de cidreira, campim santo e melissa, para o chá com cuszuz, feito na tampa da chaleira, sob vapor dessas ervas santas,cuidadas com amor, desde que meu filho era bebê até agora, onde ele já pai do bebê Ian. Folhas que se revitalizam, diariamente, sob cuidados das vizinhas e irmãs Rose e Vécia. Temos cidreira, capim santo, melissa, hortelã graúdo e miudo, manjericão,boldo. Plantei um pé de coco, que cresce e cresce, todo dia, com as constantes chuvas e solo encharcado, Diferente dos que levei pra roça de meus pais, que secam e secam, a cada dia, morrendo um a um, tristeza que só.
